Segundo descrição do IPAC (Inventário de Proteção do Acervo Cultural) realizada em 1980 o edifício tem planta retangular com anexos de serviços na parte posterior. O corpo principal é recoberto por telhado em duas águas. Seu aspecto atual é resultante de transformações sofridas no início do século XX, quando as fachadas principal e lateral esquerda foram adaptadas ao gosto neogótico.
Na fachada principal existe uma porta central, ladeada por dez janelas, até 1980, guarnecidas por caxilharia em guilhotina. Uma curiosa platibanda gradeada arremata o frontispício. A fachada posterior mantém o aspecto primitivo da casa com portas e janelas de vergas retas, guarnecidas também por caxilharia em guilhotina.
Na fachada principal existe uma porta central, ladeada por dez janelas, até 1980, guarnecidas por caxilharia em guilhotina. Uma curiosa platibanda gradeada arremata o frontispício. A fachada posterior mantém o aspecto primitivo da casa com portas e janelas de vergas retas, guarnecidas também por caxilharia em guilhotina.
Interiormente, o Casarão dos Alcântaras possui ainda, digno de nota, uma escada helicoidal, semelhante a do sobrado da Prefeitura, que dá acesso ao sótão; dois quartos e uma sala assoalhada, com pisos nos demais cômodos do corpo principal. O anexo de serviços é pavimentado com lajões de pedra, extraída da serra próxima. Os cômodos, voltados para a praça, possuem forro em madeira com abas.
Ornamenta a residência um rico mobiliário que não se sabe por que milagre não foi disperso entre herdeiros ou vendido para antiquários e colecionadores. Além de uma cama que teria pertencido ao Barão de Vila Velha, Joaquim Augusto de Moura, existe nas duas salas principais mobílias austríacas do século XIX, lustres franceses e espelhos policromados. Dentre as alfaias sobressaem imagens em madeira também policromadas e todo um vestuário inglês em moda no início do século XX nos sertões de Rio de Contas, curiosidades que todo museu gostaria de exibir.
Ornamenta a residência um rico mobiliário que não se sabe por que milagre não foi disperso entre herdeiros ou vendido para antiquários e colecionadores. Além de uma cama que teria pertencido ao Barão de Vila Velha, Joaquim Augusto de Moura, existe nas duas salas principais mobílias austríacas do século XIX, lustres franceses e espelhos policromados. Dentre as alfaias sobressaem imagens em madeira também policromadas e todo um vestuário inglês em moda no início do século XX nos sertões de Rio de Contas, curiosidades que todo museu gostaria de exibir.
Parte de traz do Casarão |
Com exceção do Solar da Lagoa, residência do Senador Tanajura, não existia outra casa em Livramento com mais conforto e luxo do que a casa do Coronel Deoclides Alcântara. Nas noites de Natal e Ano Novo, sua fachada e interior eram esplendidamente iluminados a carbureto, ocasião em que se franqueava ao público a visitação ao presépio, armado na sala principal.
Fonte: Livro História de Livramento - a terra e o homem
Autor: Mozart Tanajura
Meu avô nasceu em Livramento , gostaria de conhecer meus ancestrais , família Neves Araújo e Família Braziliense
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